Deparei-me com uma matéria riquíssima da Revista Conhecer. Trata de ideias para os pais enriquecerem a rotina de seus bebês. Pois é, as vezes algumas coisas podem parecer óbvias, mas no meio de tanta novidade que um bebê traz junto na mala de volta do Hospital que nasceu, os pais podem se sentir um pouco perdidos.
Promover a saúde, mantê-lo vivo, sorrindo e bem alimentado já ocupa boa parte da mente e do tempo dos adultos. Uma vez conquistada essa primeira etapa, podemos nos dedicar a inserção de atitudes, jogos, provocações para desafiar o bebê a desenvolver-se.
Quando fizer isso, contudo, não pense no vestibular de medicina de 2040. Não pense na diretoria da empresa da família. Não pense que o mundo é dos espertos. Pense, que você é responsável por ajudar essa pessoinha em ser mais feliz, mais alegre, ser curioso e não ter medo de experimentar novas coisas. Só isso.
Preciso imprimir em forma de cartaz o seguinte parágrafo:
(...) deixe de levar tão a sério os marcos do desenvolvimento, que estabelecem, por exemplo, que seu filho com 7 meses conseguirá se sentar sozinho e com 3 anos será capaz de pedalar um triciclo. Considere o que é esperado para cada idade apenas como referência. O progresso infantil não pode ser previsto com a exatidão de uma equação matemática (...)Para ler a reportagem visite site da Revista Crescer: 40 maneiras de estimular...
P.S.: aos professores que lêem o blog, notem que a palavra "estímulo" está sendo usada de forma não científica, como usamos no nosso dia-a-dia. Conforme a abordagem construtivista, sabemos que quem promove um objeto a "estimulante" é o próprio sujeito, não é nem outra pessoa, nem uma característica que vem no próprio brinquedo.
