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9 de julho de 2013

O bebê é o centro das atenções!

Queridos amigos!

Mais um semestre está chegando ao fim! Estamos muito felizes com o sucesso do Musica per Bambini e o carinho recebido pelas famílias! Vamos ter aulas até dia 27 de julho e, no dia 8 de agosto iniciaremos mais um semestre de atividades.

É impossível não deixar de notar o quanto, ao longo dos últimos anos, o bebê tornou-se foco de atenção educativa, de saúde e de publicidade. Compreender o bebê bem pequeno como ser pensante, inteligente e capaz é ainda uma novidade em termos de ciência, mas a teoria parece estar se consolidando e chegando aos meios de divulgação em velocidade extraordinária.

Eles gerenciam a própria aprendizagem


A musicalização de bebês apareceu na cena de Porto Alegre há pouco mais de quinze anos, unindo pesquisa e proposta para a comunidade dentro da UFRGS. Hoje, é um serviço bastante conhecido e divulgado. Também, com o tempo que passa, estamos vendo o investimento positivo que é a música na vida de crianças e de suas famílias. 

Quando trabalho com professores, uma das primeiras coisas que discutimos, é o porquê de estarmos proporcionando essa atividade. Estamos pensando na música como veículo de outras aprendizagens? Desenvolvimento do afeto e das relações interpessoais? Percepção musical e bom gosto nas escolhas artísticas? Facilitação da prática de instrumento musical no futuro?

Bom, o percurso de aprendizagem de cada um de nossos bebês é totalmente individual. As experiências prévias e os interesses pessoais de cada ser (desde o nascimento!) determinarão o armazenamento e o proveito que tiram de cada situação pedagógica. É impossível, ao professor, determinar o que cada aluno irá aprender a cada instante.

É por isso que como professora preciso 1) oferecer a atividade da forma mais rica possível, permitindo as construções que forem inerentes a cada aluno. 2) me colocar no ponto-de-vista de cada bebê para entender aquilo que ele está entendendo. 3) ver as tendências de aprendizagem de cada grupo e cada família para fomentar o desenvolvimento do grupo e, quando necessário, ajudar a corrigir a trajetória, valorizando outras aprendizagens.

Dica: conheça mais sobre a Fundação Maria Cecília Souto Vidigal pela Primeira Infância. Baixe os folhetos da coleção Primeira Infância elaborados por eles!