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28 de março de 2012

Pós-Graduação em Pedagogia na UniRitter



Caros amigos do Projeto

Se tem outra coisa que ocupa um pedacinho do coração profissional da Profe Paula além do Musica per Bambini é a oportunidade de passar adiante o que aprendi sobre Educação para outros profissionais. Trabalhar com professores ávidos por fazer a diferença em suas comunidades enche a gente de esperança e felicidade. 

Essa parceria com a UniRitter começou ano passado, como professora convidada na Graduação em Pedagogia e em um grande curso de Extensão em parceria com a prefeitura de Viamão. Nesse ano, novamente passei pela graduação, na disciplina da professora Andréa Bruscato e agora preparo-me para compor a equipe da pós-graduação no curso "O ciclo de alfabetização: desafios da escolaridade obrigatória a partir dos 4 anos".


O ciclo da alfabetização: 
desafios da escolaridade obrigatória a partir dos 4 anos

Antecipando-se à obrigatoriedade da escolarização das crianças desde os 4 anos de idade e considerando a não retenção das crianças nos três primeiros anos do Ensino Fundamental, o Curso de Pós-Graduação Lato Sensu "O ciclo da alfabetização: desafios da escolaridade obrigatória a partir dos 4 anos" tem como objetivo promover o intercâmbio de experiências entre a Educação Infantil e o Ensino Fundamental a fim de ressignificar as práticas pedagógicas dos educadores e compreender o ciclo de alfabetização como um bloco contínuo, na perspectiva do letramento, da valorização das culturas da infâncias da inclusão social pelo conhecimento.

COORDENAÇÃO 

Prof.ª Maria Luiza de Souza Moreira

PÚBLICO-ALVO 

O curso destina-se a professores, supervisores, orientadores e educadores em geral atuantes ou interessados em atuar no Ensino Fundamental e na Educação Infantil com foco na organização do ensino e na ação pedagógica no ciclo da alfabetização e sua relação com os desafios da obrigatoriedade da educação básica a partir dos 4 anos, ou seja, atuando junto às crianças dos 4 aos 8 anos de idade.

O CURSO

Período de realização
de março de 2012 a julho de 2013.

Horário das aulas
Segundas e terças, das 19h às 22h e 40min.

24 de março de 2012

Concerto da Orquestra Villa-Lobos


na próxima quarta feira, dia 28 de março, às 19h
na escadaria da Igreja das Dores, 
integrando a programação da Semana de Porto Alegre

Entrada franca

Orquestra Villa-Lobos é o resultado do trabalho de educação musical desenvolvido na Escola Municipal de Ensino Fundamental Heitor Villa-Lobos. No próximo mês a Orquestra completará 20 anos de atividade proporcionando a mais de 800 crianças e jovens da Lomba do Pinheiro, periferia de Porto Alegre, a inclusão social por meio da arte, desde a musicalização infantil ao ingresso no curso superior de música e à inserção no mercado de trabalho. A iniciativa é mantida pela Secretaria Municipal de Educação de Porto Alegre e conta com vários parceiros, entre eles, Instituto Cultural São Francisco de Assis, Banrisul e Petrobras.  A Orquestra Villa-Lobos é vencedora de prêmios como o Prêmio Artístico Lupicínio Rodrigues, Defesa de Direitos Humanos no Rio Grande do Sul e Prêmio Líderes & Vencedores 2009 e já realizou mais de 850 concertos no Brasil - Porto Alegre e interior do RS, Brasília (DF), João Pessoa (PB), Rio de Janeiro (RJ) e Salvador (BA) – e no Mercosul para público superior a 220 mil pessoas. A regente e coordenadora é a professora Cecília Rheingantz Silveira, idealizadora do projeto.

Orquestra Villa-Lobos
O Concerto será apresentado por 40 integrantes e no programa constam obras de Heitor Villa-Lobos, Lennon e McCartney, Milton Nascimento, Stevie Wonder, Ary Barroso e Waldir Azevedo, entre outros.

CONTATO
Cecilia Rheingantz Silveira
ORQUESTRA VILLA-LOBOS

22 de março de 2012

Da nuvem até o chão...

Hoje, dia 22 de março é o Dia Mundial da Água. É um dia para lembrar que somos dependentes de uma preciosidade que pode, por nosso descuido, ficar bem difícil de conseguir. Esse dia é hoje porque no dia 22 de março de 1992, ou seja, há 20 anos a Organização das Nações Unidas tornou público um documento intitulado "Declaração Universal dos Direitos da Água". Foi uma maneira encontrada de tentar tornar de cada um, algo que é de todos nós.

Os direitos da água são facilmente encontrados em sites na Internet, como neste aqui. E hoje o secretário-Geral da ONU, Sr. Ban Ki-moon postou mensagem que você pode ler clicando aqui.

Agora, para os pequenos curtirem canções bem aquáticas, temos algumas sugestões:

Água, do CD Canções de Brincar - Palavra Cantada

Noé, do CD Mil Pássaros e do DVD Clipes - Palavra Cantada

O Rio, do CD Infinito Particular - Marisa Monte

Águas de Março, com Elis Regina e Tom Jobim


Planetinha Água, do CD de mesmo nome do Beto Herrmann


Canção Água - Djavan


Water Dreams de Philip Glass


9 de março de 2012

Musicalização para Professores

Curso de Musicalização para Educação Infantil e Séries Iniciais

Organização: Professora Patrícia Kebach


A proposta deste trabalho é a de oferecer aos participantes noções sobre a prática pedagógica musical baseada em uma teoria interacionista e construtivista, para que possam implantar a nova lei que obriga o ensino da música nas escolas, de modo significativo. Pretende-se sugerir instrumentos pedagógicos, divulgar descobertas na área do desenvolvimento musical e as revisões bibliográficas sobre o tema, relacionando teoria e prática da forma mais clara possível. 

Os participantes do curso terão a possibilidade de aprofundarem suas construções musicais, agindo sobre a música de diversos jeitos: em forma de organizações sonoras variadas, criações musicais individuais e coletivas, expressões, execuções e apreciações musicais ativas, com o objetivo de uma construção estética mais profunda e crítica e também visando a uma sensibilização e desenvolvimento progressivo em relação aos elementos da linguagem musical. O ambiente gerado será o da livre expressão artístico-musical, através da realização dos desafios e tarefas musicais específicas, num ambiente construtivista de trabalhos em grupo. Essa sensibilização para o aspecto diversificado e criativo musical é importante para que os participantes tomem consciência da essencialidade de um fazer musical expressivo, autônomo, cooperativo e criativo.

Público-alvo: professores da educação infantil, professores dos anos iniciais, coordenadores, orientadores, diretores de escola, acadêmicos dos cursos de licenciaturas.

Período:
de 30 de março a 18 de agosto

Local: Campus da FACCAT

Investimento: R$ 230,00 (acadêmicos) e R$ 250,00 (comunidade) (em até 4 parcelas)

Carga horária: 60h

Período de inscrições: até 27 de março

Inscrições: www.faccat.br



Promoção: Curso de Pedagogia

8 de março de 2012

Per tutti!

Mamães, papais, vovós, dindos!

Tudo bem? 

Nosso Projeto tem tido uma grande procura, estamos muito empolgados para o belíssimo ano que temos pela frente. Face a isto, avisamos que estamos com horários variados já abertos para todas as faixas etárias, mas isto não é tudo: se você acha que nós não teremos um horário que se adeque a sua rotina e a rotina de seu filho, espere! Temos, SIM, um horário esperando você. Duvida? Ligue para nós e descubra!

P.S.: Vocês viram as fotos de nosso espaço na sessão "Galeria"? Clica aqui, ó!

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Gostam de samba?

4 de março de 2012

Eu construo, tu constrói!

Caros amigos do Musica per Bambini 


Essa semana tivemos a novidade do lançamento de nossa página no Facebook. Foi um grande sucesso e já temos mais de 110 amigos que "curtiram" a página. Para fazer jus aos amigos e colaboradores do Projeto, que se juntaram a nossa causa, nada melhor do que retribuir não só com o cuidadoso trabalho do Musica per Bambini, mas também com conteúdo que informa e ajuda nosso público, não é mesmo? 

Acabei de receber meu exemplar da revista "Nova Escola". Atualmente é a revista de banca mais famosa de Educação aqui no país. É, também, democrática teoricamente, pois permite que educadores das mais diversas correntes pedagógicas e epistemológicas se manifestem, todos em prol de enriquecer a prática profissional daquele professor que está no "campo de batalha". 


A capa da Edição Nº250 (março, 2011) traz uma ótima reportagem sobre o conceito do ERRO em sala de aula. E isto tem tudo a ver com o que a teoria por trás do Projeto Musica per Bambini. Comecei a ler o artigo e fiquei tão feliz com a didática que foi aplicada para demonstrar o conteúdo. É por isso que não me surpreendi quando um dos colaboradores era meu querido professor Fernando Becker (UFRGS). Depois de uma longa introdução, vamos ao que interessa? 

Em nossa aula de música, o familiar adulto da criança (aluno) se pergunta o que eu estou esperando de reação dos pequenos quando proponho uma atividade. Em alguns casos, observamos certa ansiedade para que a criança realize o que foi solicitado de maneira correta e convencional. Imaginem algumas cenas a partir da descrição mais visual que tentei fazer:

Exemplo 1) Com uma caixa de instrumentos de percussão variados cria-se certa expectativa em que a criança identifique uma baqueta como uma extensão do próprio braço, um tambor como algo que se percute e uma pulsação constante como a freqüência certa para operar o instrumento. 

Exemplo 2) Em uma dança de roda com alguns movimentos coreográficos (bater palmas, girar no próprio eixo, dirigir-se para o centro do círculo e para fora, etc.) espera-se que a criança consiga dar a mão para qualquer colega (pegue o mais próximo e resolva-se) saiba para que lado ir, quanto tempo manter-se no "circulo imaginário", soltar as mãos, realizar os movimentos em acordo com a canção e mostrar, mais do que tudo, satisfação plena com a brincadeira, tendo ou não realizado-a da forma "correta" que os adultos esperam. 

Exemplo 3) Hora de ficar quieto para uma "massagem musical". Ora! A música é lenta e um pouco melancólica. A letra fala da relação entre pai e filho. Se a criança não deita no lugar apropriado e se entrega ao momento é sinal de dispersão, transgressão e, mais do que tudo, não tem vocação para as artes, precisamos levá-los para uma prática esportiva! 

Esses três exemplos refletem, de forma caricata, o comportamento de alguns adultos que circundam o universo da criança e, infelizmente, a prática de alguns professores. E a explicação de como um professor construtivista e interacionista enxerga essas atividades estão bastante bem descritas nas páginas 40, 41, 42, 43, 44, 45, 46 e 47 da Revista que falei lá em cima. 

Lidar com o erro não significa induzi-lo, não significa sonegar informações sobre como as coisas devem ser, não significa que cada criança devesse criar um mundo só seu, nomeando as coisas a seu bel-prazer inventivo, ou usando uma baqueta para coçar a orelha do início ao fim do ano. Essa é a primeira lição. 

Lidar com o erro significa permitir que a criança se detenha a imprescindível tarefa da exploração sem culpa e sem cobranças onde possa ver se, aquilo que já sabe sobre as coisas (os tais dos esquemas e estruturas de Piaget), funciona na situação nova. Por exemplo: "Hm! Baqueta tem formato de cotonete; mamãe limpa meu ouvido e umbigo todo dia com um assim; Já sei o que vou fazer!". Se essa exploração for "mal-sucedida" (não coube na orelha!!) provocará um desequilíbrio cognitivo na criança, o qual será a porta de entrada para a criação de novidades sobre como usar a baqueta. É assim o tempo todo, com todos nós. Essa é a segunda lição. 

Deixa explorar, deixa descobrir!
Lidar com o erro significa que, quando proponho uma atividade, com vistas a construção do conhecimento, não me interessa apenas o sucesso na execução de uma tarefa, pois isso demonstra o que já foi construído. Interessa-me, na verdade, compreender, através de sua atitude, o esforço que a mente está fazendo para resolver "o problema". É esse esforço, as tomadas de decisão da criança, que vão me ajudar a diagnosticar o pensamento dela e, ao mesmo tempo, provocar que novas aprendizagens aconteçam (sim, as redes neurais se ampliam nesse momento!). Essa é a terceira lição. 

Eu, como professora, preciso estar atento para oferecer ao grupo (ou a cada criança) uma tarefa para "resolver" que permita esse processo, esteja no limiar superior do que ela já é capaz de resolver bem. Ao mesmo tempo, a atividade não pode ser tão inacessível que a não-realização frustre a criança (ainda mais quando a criança consegue mais ou menos entender os enunciados e o que eu sugeri que fizéssemos). A escolha da atividade certa é o grande desafio do professor. Essa é a lição mais importante. 

As vezes, uma roda é assim...
O erro nos ajuda a diagnosticar como a criança pensa. O erro ajuda a criança a sentir necessidade de criar um novo jeito de resolver o problema. Permitir o erro e, a partir dele, jogar estrategicamente com a criança para ela descobrir que a resposta "ao problema" não funciona e que ela necessita de outro jeito de pensar, agir, escrever, dançar para funcionar é, para mim, o que significa a "divina arte docente". 

Deu pra compreender um pouquinho? Esse tópico, com mais exemplos práticos e explicações, voltará em breve. Um abraço a todos!

1 de março de 2012

Profe Paula no rádio (de novo)

Pessoal!


No próximo domingo, a Rádio da Universidade irá reprisar o programa onde falo um pouco de minha trajetória e da vida com os bebês. Além do início do Projeto Musica per Bambini. Esse programa foi ao ar em junho de 2011. Se não quiserem esperar ou não der pra ouvir no dia, é só clicar aqui e ouvir a gravação!


Esse programa é apresentado pela queridíssima jornalista Ana Laura Freitas e chama-se "Música em Pessoa"!




É no dia 4 de março de 2012
As 11h da manhã
Na Rádio da UFRGS
Sintonia 1080 AM

Um abraço, Profe Paula